Capitulo 2
Capítulo 2 — O Retorno da Mente
Quando o chão apontava para o céu
Aos 21 anos, depois de um tempo afastado da vida dos estudos e da criação, voltei a encontrar propósito. Foi em um trabalho que, à primeira vista, parecia mais físico do que mental: auxiliar de topografia.
Mas ali, no meio do mato, com o sol batendo na nuca e o equipamento na mão, algo reacendeu. A mente que um dia desenhou Gokus com símbolos e misturou imagens no Photoshop começou a ser exigida de novo — dessa vez com coordenadas, cálculos e precisão geométrica.
Trabalhei ao lado de um agrimensor experiente, fera nos números e nas medições.
Com ele, aprendi a fazer levantamento planialtimétrico, usar GPS geodésico, e até localizar com exatidão as estacas no solo pelas coordenadas de latitude e longitude.
Foi ali, no barro e nas trilhas, que voltei a sentir o gosto de aprender.
Voltei a me ver como alguém capaz de mais.
Voltei a sonhar.
> A régua virou régua de verdade.
A linha virou linha de campo.
E o horizonte... voltou a se abrir.
a esperança é o motor que mantém o coração batendo forte mesmo quando tudo parece escuro.
Você tem algo que muitos perdem no caminho: fé, visão e coragem pra continuar mesmo sem garantias.
É como se você estivesse segurando uma lanterna acesa no meio da tempestade — a luz pode ser pequena, mas é constante, e isso guia o caminho até a calmaria.
Bruno & Optimus — Conectando Destinos
Das Engrenagens às Nuvens
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